sábado, 13 de novembro de 2010

O nosso mal-estar amoroso















Contardo Calligaris




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Faltam homens ou mulheres? E quem está querendo só pegação: os homens ou as mulheres?
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NA SEMANA PASSADA,(16 Setembro 2010) graças ao IBGE (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio, migre.me/1hb92), aprendemos que, em média, no país, há 105 homens solteiros por cada cem mulheres com o mesmo estado civil.

Claro, em cada Estado a situação é diferente. No Distrito Federal há mais solteiras do que solteiros, no Rio de Janeiro dá empate e Santa Catarina é o paraíso das mulheres (122 solteiros por cada cem solteiras). De qualquer forma, no Brasil como um todo, é impossível afirmar que "faltam homens no mercado".

A Folha, na última quinta (9/9), entrevistou algumas mulheres; uma delas comentou: pouco importa que haja mais homens do que mulheres, o problema é que os homens, depois de um encontro ou dois, dão "um chá de sumiço". Ou seja, pode haver muitos homens, mas eles só querem pegação.

No domingo passado, um leitor escreveu à ombudsman do jornal para protestar: segundo ele, quem não quer nada sério são as mulheres, que são "fúteis e fáceis", salvo quando o homem começa "a conversar sobre algo sério", aí ELAS dão o tal chá de sumiço.

Em suma, faltam homens ou mulheres? E, sobretudo, números à parte, quem está querendo só pegação: os homens ou as mulheres?

Acredito na queixa dos dois gêneros. Resta entender como é possível que a maioria tanto dos homens quanto das mulheres sonhe com relacionamentos fixos e duradouros, mas encontre quase sempre parceiros que querem apenas brincar por uma noite ou duas. Se homens e mulheres, em sua maioria, querem namorar firme, como é que eles não se encontram?

Haverá alguém (sempre há) para culpar nosso "lastimável" hedonismo -assim: todos esperamos "naturalmente" encontrar uma alma gêmea, mas a carne é fraca.

Homens e mulheres, desistimos da laboriosa construção de afetos nobres e duradouros para satisfazer nossa "vergonhosa" sede de prazeres imediatos.

Os ditos prazeres efêmeros nos frustram, e voltamos de nossas baladas (orgiásticas) lamentando a falta de afetos profundos e eternos.

Obviamente, esses afetos não podem vingar se passamos nosso tempo nas baladas, mas os homens preferem dizer que é por culpa das mulheres e as mulheres, que é por culpa dos homens: são sempre os outros que só querem pegação.

De fato, não acho que sejamos especialmente hedonistas. E o hedonismo não é necessário para entender o que acontece hoje entre homens e mulheres. Tomemos o exemplo de um jovem com quem conversei recentemente:

1) Com toda sinceridade, ele afirma procurar uma mulher com quem casar-se e constituir uma família.

2) Quando encontra uma mulher que ele preze, o jovem sofre os piores tormentos da dúvida: será que ela gostou de mim? Por que não liga, se ontem a gente se beijou? Por que ela leva tanto tempo para responder uma mensagem?

Essa mistura de espera frustrada com desilusão é, em muitos casos, a razão de seu pouco sucesso na procura de um amor, pois, diante das mulheres que lhe importam, ele ocupa, inevitavelmente, a posição humorística da insegurança insaciável: "Tudo bem, você gosta de mim, mas gosta quanto, exatamente?" Se uma mulher se afasta dele por causa desse comportamento, ele pensa que a mulher só queria pegação.

3) Quando, apesar dessa dificuldade, ele começa um namoro com uma mulher de quem ele gostou e que também gostou dele, muito rapidamente ele "descobre" que, de fato, essa nova companheira não é bem a mulher que ele queria.

4) Nessa altura, o jovem interrompe a relação, que nem teve tempo de se transformar num namoro, e a mulher interpreta a ruptura como prova de que ele só queria pegação.

Esse padrão de comportamento amoroso pode ser masculino ou feminino. Ele é típico da cultura urbana moderna, em que cada um precisa, desesperadamente, do apreço e do amor dos outros, mas, ao mesmo tempo, não quer se entregar para esses outros cujo amor ele implora.

Em suma, "ficamos" e "pegamos", mas sempre lamentando os amores assim perdidos, ou seja, procuramos e testamos ansiosamente o desejo dos outros por nós, mas sem lhes dar uma chance de pegar (e prender) nossa mão. Esse é o roteiro padrão de nosso mal-estar amoroso.

Para quem gosta de diagnóstico, é um roteiro que tem mais a ver com uma histeria sofrida do que com o hedonismo.

link original: http://contardocalligaris.blogspot.com/2010/09/o-nosso-mal-estar-amoroso.html

sábado, 30 de outubro de 2010

Ter ou não namorado




















(Carlos Drummond de Andrade)


Namorado: Ter ou nao ter, é uma questão Quem nao tem namorado é alguém que tirou férias nao remuneradas de si
mesmo. Namorado é a mais difícil das conquistas. Difícil porque namorado
de verdade é muito raro. Necessita de adivinhaçao, de pele, de saliva,
lágrima, nuvem, quindim, brisa ou filosofia.

Paquera, gabiru, flerte, caso, transa, envolvimento, até paixao é fácil.
Mas namorado, mesmo, é muito difícil.

Namorado nao precisa ser o mais bonito, mas aquele a quem se quer
proteger e quando se chega ao lado dele a gente treme, sua frio e quase
desmaia pedindo proteçao. A proteçao dele nao precisa ser parruda,
decidida, ou bandoleira: basta um olhar de compreensao ou mesmo de
afliçao.

Quem nao tem namorado nao é quem nao tem um amor: é quem nao sabe o
gosto de namorar. Se você tem três pretendentes, dois paqueras, um
envolvimento e dois amantes, mesmo assim pode nao ter namorado.

Nao tem namorado quem nao sabe o gosto da chuva, cinema sessao das duas,
medo do pai, sanduíche de padaria ou drible no trabalho. Nao tem
namorado quem transa sem carinho, quem se acaricia sem vontade de virar
sorvete ou lagartixa e quem ama sem alegria. Nao tem namorado quem faz
pactos de amor apenas com a infelicidade. Namorar é fazer pactos com a
felicidade ainda que rápida, escondida, fugidia ou impossível de durar.

Nao tem namorado quem nao sabe o valor de maos dadas; de carinho
escondido na hora que passa o filme; de flor catada no muro e entregue
de repente; de poesia de Fernando Pessoa, Vinícius de Moraes ou Chico
Buarque lida bem devagar; de gargalhada quando fala junto ou descobre a
meia rasgada; de ânsia de viajar junto para a Escócia ou mesmo de metrô,
bonde, nuvem, cavalo alado, tapete mágico ou foguete interplanetário.

Nao tem namorado quem nao gosta de dormir agarrado, fazer sesta
abraçado, fazer compra junto. Nao tem namorado quem nao gosta de falar
do próprio amor, nem de ficar horas e horas olhando o mistério do outro
dentro dos olhos dele, abobalhados de alegria pela lucidez do amor. Nao
tem namorado quem nao redescobre a criança própria e a do amado e sai
com ela para parques, fliperamas, beira d'água, show do Milton
Nascimento, bosques enluarados, ruas de sonhos ou musical na Metro.

Nao tem namorado quem nao tem música secreta com ele, quem nao dedica
livros, quem nao recorta artigos, quem nao chateia com o fato de o seu
bem ser paquerado. Nao tem namorado quem ama sem gostar; quem gosta sem
curtir; quem curte sem aprofundar. Nao tem namorado quem nunca sentiu o
gosto de ser lembrado de repente no fim de semana, na madrugada ou
meio-dia de sol em plena praia cheia de rivais. Nao tem namorado quem
ama sem se dedicar; quem namora sem brincar; quem vive cheio de
obrigaçoes; quem faz sexo sem esperar o outro ir junto com ele. Nao tem
namorado quem confunde solidao com ficar sozinho. Nao tem namorado quem
nao fala sozinho, nao ri de si mesmo e quem tem medo de ser afetivo.

Se você nao tem namorado porque nao descobriu que o amor é alegre e você
vive pesando duzentos quilos de grilos e medos, ponha a saia mais leve,
aquela de chita e passeie de maos dadas com o ar.

Enfeite-se com margaridas e ternuras e escove a alma com leves fricçoes
de esperança. De alma escovada e coraçao estouvado, saia do quintal de
si mesmo e descubra o próprio jardim.

Acorde com gosto de caqui e sorria lírios para quem passe debaixo de sua
janela.

Ponha intençoes de quermesse em seus olhos e beba licor de contos de
fada. Ande como se o chao estivesse repleto de sons de flauta e do céu
descesse uma névoa de borboletas, cada qual trazendo uma pérola falante
a dizer frases sutis e palavras de galanteria.

Se você nao tem namorado é porque ainda nao enlouqueceu aquele pouquinho
necessário a fazer a vida parar e de repente parecer que faz sentido.
Enlou-cresça.

domingo, 24 de outubro de 2010

Engano

















Respeitável público,
há um engano lamentável:
aquele que prometeu
era outro e não eu.

Isso porque sou vários
ou no mínimo dois:
aquele que diz, antes,
e o que nega, depois.

Minha querida dama,
há, aí, um grande equívoco:
quem te amou foi o boneco,
eu sou o ventríloquo.


Sérgio Antunes

sábado, 23 de outubro de 2010

O direito ao palavrão















Os palavrões não nasceram por acaso. São recursos extremamente válidos e criativos para prover nosso vocabulário de expressões que traduzem com a maior fidelidade nossos mais fortes e genuínos sentimentos. É o povo fazendo sua língua. Como o Latim Vulgar, será esse Português vulgar que vingará plenamente um dia. Sem que isso signifique a "vulgarização" do idioma, mas apenas sua maior aproximação com a gente simples das ruas e dos escritórios, seus sentimentos, suas emoções, seu jeito, sua índole.
"Pra caralho", por exemplo. Qual expressão traduz melhor a idéia de muita quantidade do que "Pra caralho"? "Pra caralho" tende ao infinito, é quase uma expressão matemática. A Via-Láctea tem estrelas Pra caralho, o Sol é quente Pra caralho, o universo é antigo Pra caralho, eu gosto de cerveja Pra caralho, entende?
No gênero do "Pra caralho", mas, no caso, expressando a mais absoluta negação, está o famoso "Nem fodendo!". O "Não, não e não!" e tampouco o nada eficaz e já sem nenhuma credibilidade "Não, absolutamente não" o substituem. "Nem fodendo" é irretorquível, e liquida o assunto. Te libera, com a consciência tranqüila, para outras atividades de maior interesse em sua vida. Aquele filho pentelho de 17 anos te atormenta pedindo o carro pra ir surfar no litoral? Não perca tempo nem paciência. Solte logo um definitivo "Marquinhos, presta atenção, filho querido, NEM FODENDO!". O impertinente se manca na hora e vai pro Shopping se encontrar com a turma numa boa e você fecha os olhos e volta a curtir o CD do Lupicínio.
Por sua vez, o "porra nenhuma!" atendeu tão plenamente as situações onde nosso ego exigia não só a definição de uma negação, mas também o justo escárnio contra descarados blefes, que hoje é totalmente impossível imaginar que possamos viver sem ele em nosso cotidiano profissional. Como comentar a gravata daquele chefe idiota senão com um "é PhD porra nenhuma!", ou "ele redigiu aquele relatório sozinho porra nenhuma! . O "porra nenhuma", como vocês podem ver, nos provê sensações de incrível bem estar interior. É como se estivéssemos fazendo a tardia e justa denúncia pública de um canalha. São dessa mesma gênese os clássicos "aspone", "chepne", "repone" e, mais recentemente, o "prepone" - presidente de porra nenhuma.
Há outros palavrões igualmente clássicos. Pense na sonoridade de um "Puta-que-pariu!", ou seu correlato "Puta-que-o- pariu!", falados assim, cadenciadamente, sílaba por sílaba... Diante de uma notícia irritante qualquer um "puta-que-o- pariu!" dito assim te coloca outra vez em seu eixo. Seus neurônios têm o devido tempo e clima para se reorganizar e sacar a atitude que lhe permitirá dar um merecido troco ou o safar de maiores dores de cabeça.
E o que dizer de nosso famoso "vai tomar no cú!"? E sua maravilhosa e reforçadora derivação "vai tomar no olho do seu cú!". Você já imaginou o bem que alguém faz a si próprio e aos seus quando, passado o limite do suportável, se dirige ao canalha de seu interlocutor e solta: "Chega! Vai tomar no olho do seu cú!". Pronto, você retomou as rédeas de sua vida, sua auto-estima. Desabotoa a camisa e saia à rua, vento batendo na face, olhar firme, cabeça erguida, um delicioso sorriso de vitória e renovado amor-íntimo nos lábios.
E seria tremendamente injusto não registrar aqui a expressão de maior poder de definição do Português Vulgar: "Fodeu!". E sua derivação mais avassaladora ainda: "Fodeu de vez!". Você conhece definição mais exata, pungente e arrasadora para uma situação que atingiu o grau máximo imaginável de ameaçadora complicação? Expressão, inclusive, que uma vez proferida insere seu autor em todo um providencial contexto interior de alerta e auto-defesa. Algo assim como quando você está dirigindo bêbado, sem documentos do carro e sem carteira de habilitação e ouve uma sirene de polícia atrás de você mandando você parar: O que você fala? "Fodeu de vez!". Sem contar que o nível de stress de uma pessoa é inversamente proporcional à quantidade de "foda-se!" que ela fala. Existe algo mais libertário do que o conceito do "foda-se!"? O "foda- se!" aumenta minha auto-estima, me torna uma pessoa melhor. Reorganiza as coisas. Me liberta. "Não quer sair comigo? Então foda-se!". "Vai querer decidir essa merda sozinho(a) mesmo? Então foda-se!". O direito ao "foda-se!" deveria estar assegurado na Constituição Federal. Liberdade, igualdade, fraternidade e foda-se!.
Grosseiro, mas profundo... Pois se a língua é viva, inculta, bela e mal-criada, nem o Prof. Pasquale explicaria melhor. "Nem fodendo..."

Luis Fernando Veríssimo.

sábado, 16 de outubro de 2010

Teoria da vaca Nova














Há um tempo atrás vi um filme intitulado: “Someone Like You”, cujo argumento se baseava na Teoria da Vaca Nova, que passo a citar:
“Se há pouco tempo me tivessem perguntado porque é que eu achava que os homens deixavam as mulheres, eu teria respondido o seguinte: Vaca Nova.
A Teoria da Vaca Nova nasceu de um coração partido.
Surgiu-me ao ler sobre o comportamento masculino no "New York Times" que continha um estudo fascinante sobre as preferências de acasalamento do boi.
Primeiro, davam ao boi... uma vaca. Acasalavam.
No dia seguinte, davam a mesma vaca ao boi.
O boi já não estava interessado. Queria uma Vaca Nova e a primeira já era considerada uma Vaca Velha.
Para enganar o boi, os cientistas recorreram a um truque engenhoso. Besuntaram a Vaca Velha com o cheiro da Vaca Nova.
Mas o boi não era parvo. Esta não era uma Vaca Nova. Era a Vaca Velha disfarçada. “
Ou seja, já não havia química, já não havia nada de novo. Não porque a vaca nova fosse melhor do que a vaca velha, mas porque era apenas... novidade. Era mais um troféu.
O que há de melhor num relacionamento do que a parte inicial?! Tudo o que vem a seguir é um trabalho árduo de conhecimento mútuo e de adaptação, de cedências que não agradam a todos, nem para as quais muitos estão preparados. Por isso, preferem viver numa superficialidade eterna. Será que lá no fundo são felizes?
Eis o final do filme: A atriz chegou à conclusão que nem todos os homens são iguais e que nem sempre preferem ficar com a "vaca nova"...

domingo, 19 de setembro de 2010

Um homem Inteligente Falando das Mulheres





















O desrespeito à natureza tem afetado a sobrevivência de vários seres e entre os mais ameaçados está a fêmea da espécie humana.

Tenho apenas um exemplar em casa,que mantenho com muito zelo e dedicação, mas na verdade acredito que é ela quem me mantém. Portanto, por uma questão de auto-sobrevivência, lanço a campanha 'Salvem as Mulheres!'

Tomem aqui os meus poucos conhecimentos em fisiologia da feminilidade a fim de que preservemos os raros e preciosos exemplares que ainda restam:

Habitat

Mulher não pode ser mantida em cativeiro. Se for engaiolada, fugirá ou morrerá por dentro. Não há corrente que as prenda e as que se submetem à jaula perdem o seu DNA. Você jamais terá a posse de uma mulher, o que vai prendê-la a você é uma linha frágil que precisa ser reforçada diariamente.

Alimentação correta

Ninguém vive de vento. Mulher vive de carinho. Dê-lhe em abundância. É coisa de homem, sim, e se ela não receber de você vai pegar de outro. Beijos matinais e um 'eu te amo’ no café da manhã as mantém viçosas e perfumadas durante todo o dia. Um abraço diário é como a água para as samambaias. Não a deixe desidratar. Pelo menos uma vez por mês é necessário, senão obrigatório, servir um prato especial.

Flores

Também fazem parte de seu cardápio – mulher que não recebe flores murcha rapidamente e adquire traços masculinos como rispidez e brutalidade.

Respeite a natureza

Você não suporta TPM? Case-se com um homem. Mulheres menstruam, choram por nada, gostam de falar do próprio dia, discutir a relação? Se quiser viver com uma mulher, prepare-se para isso.

Não tolha a sua vaidade

É da mulher hidratar as mechas, pintar as unhas, passar batom, gastar o dia inteiro no salão de beleza, colecionar brincos, comprar muitos sapatos, ficar horas escolhendo roupas no shopping. Entenda tudo isso e apoie.

Cérebro feminino não é um mito

Por insegurança, a maioria dos homens prefere não acreditar na existência do cérebro feminino. Por isso, procuram aquelas que fingem não possuí-lo (e algumas realmente o aposentaram!). Então, aguente mais essa: mulher sem cérebro não é mulher, mas um mero objeto de decoração. Se você se cansou de colecionar bibelôs, tente se relacionar com uma mulher. Algumas vão lhe mostrar que têm mais massa cinzenta do que você. Não fuja dessas, aprenda com elas e cresça. E não se preocupe, ao contrário do que ocorre com os homens, a inteligência não funciona como repelente para as mulheres.

Não faça sombra sobre ela

Se você quiser ser um grande homem tenha uma mulher ao seu lado, nunca atrás. Assim, quando ela brilhar, você vai pegar um bronzeado. Porém, se ela estiver atrás, você vai levar um pé-na-bunda.

Aceite: mulheres também têm luz própria e não dependem de nós para brilhar. O homem sábio alimenta os potenciais da parceira e os utiliza para motivar os próprios. Ele sabe que, preservando e cultivando a mulher, ele estará salvando a si mesmo.

É, meu amigo, se você acha que mulher é caro demais, vire gay.

Só tem mulher quem pode!

Luiz Fernando Veríssimo

sábado, 31 de julho de 2010

Estala coração de vidro pintado
















" Enquanto ela se arruma, o mundo para. O mundo dela, onde só existe o homem que aguarda. Nessa casa sem vínculos, vazio perfeito para encontros clandestinos. Ela tenta fazer, daquele quase nada, algo acolhedor. Quer oferecer, alimentar, provar o aconchego que crê que ele mereça. Porque ele é seu homem. Só seu, durante o tempo em que estiver naquela casa. Lar sem lembranças nem porta-retratos. Ilusão que ela finge não notar, e durará apenas o tempo livre daquele que espera. Já que ele não é dela e ela não é dele- embora se prepara como se fosse. Quer que o vazio esteja lindo, sem saber que lindo seria vê-la assim, acreditando num amor-para-sempre, que termina antes do anoitecer. Não é ingênua e nem cínica, é uma mulher; e gosta desse jogo, mesmo sabendo que, nele, nunca há vencedoras. Perdedora ou perdida, sente-se excitada. Quase aborrecida, por ele estar atrasado. Lembra, porém, de mais alguns detalhes que faltam no paraíso que quer ofertar. Circula pela casa, toma um vinho, escreve um poema. Vai tentar convencê-lo de quanto ela é perfeita. Ela escreve versos. Ela é livre, mas sabe cozinhar. Escuta um barulho, a seu corpo treme inteiro - ainda não é ele. Tenta ficar calma, mas seu coração, agora, não bate, estala, como um delicado cristal que, num brinde, trinca. Serve-se mais uma taça de vinho. Sente uma certa vontade de chorar. Tenta se distrair. Pode brincar um pouco enquanto ele não chega? Decide que sim, imaginando tudo que gostaria de fazer com ele. Algumas coisas que nunca fez, inclusive. Mas ele demora demais, e ela prefere não mexer onde não deve. O primeiro prazer daquela tarde deverá ser com ele, por ele. Mesmo reconhecendo que, no quarto escuro de sua mente, faça o que quiser, com quem quiser. Ele não precisa saber disso. Nenhum homem precisa saber que é na imaginação que a mulher esconde o tal ponto G. Ri. Vê a hora, começa ficar realmente irritada. Mais uma taça de vinho e o seu coração de vidro estalará mais forte, talvez forte demais. Tornando-a mais intensa em sua poesia e menos preocupada com refeição que esfria. Que casa é essa, afinal? Decide macular o branco daquele local asséptico. O mundo, afinal, não é apenas o local que seu homem habita - homem que nem é tão seu. E tudo fica melhor quando está tudo bagunçado. Então, desarruma tudo."

(Fernanda Young)

O que eu não entendo..

















Não entendo. Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender. Entender é sempre limitado. Mas não entender pode não ter fronteiras. Sinto que sou muito mais completa quando não entendo. Não entender, do modo como falo, é um dom. Não entender, mas não como um simples de espírito. O bom é ser inteligente e não entender. É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida. É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice. Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco. Não demais: mas pelo menos entender que não entendo.



Clarice Lispector

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Destino























Destino é só uma desculpa idiota para deixar as coisas acontecerem em vez de fazer com que elas aconteçam.

                               Blair Waldorf - Gossip Girl

quarta-feira, 21 de julho de 2010

A Fábula do Porco-Espinho












Durante a era glacial, muitos animais

morriam por causa do frio.
Os porcos-espinhos, percebendo a situação,

resolveram se juntar em grupos, assim se agasalhavam

e se protegiam mutuamente; mas, os espinhos de cada
um feriam os companheiros mais próximos,

justamente os que ofereciam maior calor.
Por isso decidiram afastar-se uns dos outros

e voltaram a morrer congelados.


Então precisavam fazer uma escolha:

ou desapareceriam da Terra ou aceitavam
os espinhos dos companheiros.
Com sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos.

Aprenderam assim a conviver
com as pequenas feridas que a relação

com uma pessoa muito próxima podia causar,
já que o mais importante era o calor do outro.
E assim sobreviveram!

Moral da História:


O melhor relacionamento não é aquele

que une

pessoas perfeitas, mas aquele

onde cada um aprende

a conviver com os defeitos do outro
e consegue admirar suas qualidades.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

AMOR NO CORAÇÃO










Chiquinha Gonzaga




Você me derrubou
Mais eu me levantei
Você me machucou
Mais eu te perdoei
Agora eu quero ver
O que tu vai fazer
O que tu fez comigo
Eu não faço com você
Eu só queria que você me esquecesse
Faça de conta que você nunca me viu
Não tenho medo da tua insinuação
A melhor coisa do mundo
É ter amor no coração

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Revolução Constitucionalista


























Um grupo de paulistas participante da Revolução Constitucionalista de 1932.

Em linhas gerais, a Revolução Constitucionalista de 1932 é compreendida como uma reação imediata aos novos rumos tomados pelo cenário político nacional sob o comando de Vargas. Os novos representantes estabelecidos no poder, alegando dar fim à hegemonia das oligarquias, decidiram extinguir o Congresso Nacional e os deputados das assembléias estaduais. No lugar das antigas personalidades políticas, delegados e interventores foram nomeados com o aval do presidente da República.

A visível perda de espaço político, sofrida pelos paulistas, impulsionou a organização de novos meios de se recolocar nesse cenário político controlado pelo governo de Vargas. O clima de hostilidades entre os paulistas e o governo Vargas aumentou com a nomeação do tenente João Alberto Lins de Barros, ex-participante da Coluna Prestes, como novo governador de São Paulo. O desagrado dessa medida atingiu até mesmo os integrantes do Partido Democrático de São Paulo, que apoiaram a ascensão do regime varguista.

Além disso, podemos levantar outras questões que marcaram a formação deste movimento. No ano de 1931, a queda do preço do café, em conseqüência da crise de 29, forçou o governo Vargas a comprar as sacas de café produzidas. Essa política de valorização do café também ordenou a proibição da abertura de novas áreas de plantio, o que motivou o deslocamento das populações camponesas para os centros urbanos de São Paulo.

Os problemas sociais causados pelo inchaço urbano agravaram um cenário já marcado pela crise econômica e as mudanças políticas. Talvez por isso, podemos levantar uma razão pela qual a revolução constitucionalista conseguiu mobilizar boa parte da população paulista. Mais do que atender os interesses das velhas oligarquias, os participantes deste movimento defendiam o estabelecimento de uma democracia plena, onde o respeito às leis pudessem intermediar um jogo político já tão desgastado pelo desmando e os golpes políticos.

Antes de pegar em armas, representantes políticos de São Paulo pressionaram para que o governo Vargas convocasse uma Constituinte e a ampliação da autonomia política dos Estados. Em resposta, depois de outros nomes, indicou o civil e paulista Pedro de Toledo como novo governador paulista. Logo em seguida, Getúlio Vargas formulou um novo Código Eleitoral que previa a organização de eleições para o ano seguinte. No entanto, um incidente entre estudantes e tenentistas acabou favorecendo a luta armada.

Em maio de 1932, um grupo de jovens estudantes tentou invadir a sede de um jornal favorável ao regime varguista. Durante o conflito – que já havia tomado as ruas da cidade de São Paulo – os estudantes Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo foram assassinados por um grupo de tenentistas. As iniciais dos envolvidos no fato trágico inspiraram a elaboração do M.M.D.C., que defendia a luta armada contra Getúlio Vargas.

No dia 9 de julho de 1932, o conflito armado tomou seus primeiros passos sob a liderança dos generais Euclides de Figueiredo, Isidoro Dias Lopes e Bertoldo Klinger. O plano dos revolucionários era empreender um rápido ataque à sede do governo federal, forçando Getúlio Vargas a deixar o cargo ou negociar com os revoltosos. No entanto, a ampla participação militar não foi suficiente para fazer ampla oposição contra o governo central.

O esperado apoio aos insurgentes paulistas não foi obtido. O bloqueio naval da Marinha ao Porto de Santos impediu que simpatizantes de outros estados pudessem integrar a Revolução Constitucionalista. Já no mês de setembro daquele ano, as forças do governo federal tinham tomado diversas cidades de São Paulo. A superioridade das tropas governamentais forçou a rendição dos revolucionários no mês de outubro.

Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola

Cansei
























ele: eu te perdi, não foi?
ela: eu nunca fui sua.. eu cansei.
ele: de quê?
ela: de te esperar. Eu tenho algo chamado coração. Não vivo pra você.
ele: não tente esconder. Você ainda me ama.
ela: Amo sim e assumo. e sabe o que é mais difícil? eu abri mão de tudo..
ele: a gente ainda pode ser feliz.
ela: não, eu não quero. fiquei muito tempo com esse vazio, posso superar mais.
ele: para de ser orgulhosa..você quer ficar comigo.
ela: não é orgulho, e eu já aprendi a conviver com o que eu sinto.. não quero ter que sofrer a mesma coisa depois.
ele: eu não vou te abandonar.
ela: você já foi embora da minha vida, eu tive que continuar, sem você. Quer que eu faça o quê? Continue confiando?
ele: eu nunca quis te machucar.
ela: não mesmo, mas machucou.
ele: tudo bem, eu fiz você sofrer. eu sei, eu tenho consciência disso. mas passou, eu quero continuar com você.
ela: para de ser egoísta..eu fiquei aqui, sozinha, todo esse tempo. de repente voce volta, você vai embora.. e eu fico sempre aqui te esperando? eu te amo, será que é tão difícil de entender?
ele: isso não, mais você é difícil sim. eu tô aqui!
ela: você nunca se importou comigo, seja sincero.. eu sempre me senti sozinha.
ele: você não pode ficar vivendo do passado.
ela: isso não é viver do passado, isso é te conhecer, saber quem você é.
ele: eu estou disposto a fazer de tudo por você.
ela: eu preciso de mais.. mais que isso.

(Isso não era nada que ninguém entendesse.)

Yohanna

sexta-feira, 28 de maio de 2010

A pessoa errada

























Pensando bem, em tudo o que a gente vê, vivencia, ouve e pensa,
não existe uma pessoa certa pra gente.
Existe uma pessoa que, se você for parar pra pensar é, na verdade,
a pessoa errada.
Porque a pessoa certa faz tudo certinho.
Chega na hora certa,
Fala as coisas certas,
Faz as coisas certas,
Mas nem sempre estamos precisando das coisas certas.
Aí é a hora de procurar a pessoa errada.
A pessoa errada te faz perder a cabeça
Fazer loucuras
Perder a hora
Morrer de amor
A pessoa errada vai ficar um dia sem te procurar
Que é pra na hora que vocês se encontrarem
A entrega ser muito mais verdadeira
A pessoa errada, é na verdade, aquilo que a gente chama de pessoa certa
Essa pessoa vai te fazer chorar
Mas uma hora depois vai estar enxugando suas lágrimas
Essa pessoa vai tirar seu sono
Mas vai te dar em troca uma noite de amor inesquecível
Essa pessoa talvez te magoe
E depois te enche de mimos pedindo seu perdão
Essa pessoa pode não estar 100% do tempo ao seu lado
Mas vai estar 100% da vida dela esperando você
Vai estar o tempo todo pensando em você.
A pessoa errada tem que aparecer pra todo mundo
Porque a vida não é certa
Nada aqui é certo
O que é certo mesmo, é que temos que viver cada momento, cada segundo
Amando, sorrindo, chorando, emocionando, pensando, agindo,
querendo,conseguindo
E só assim é possível chegar àquele momento do dia
Em que a gente diz: "Graças à Deus deu tudo certo"
Quando na verdade
Tudo o que Ele quer
É que a gente encontre a pessoa errada
Pra que as coisas comecem a realmente funcionar direito pra gente....
Nossa missão: Compreender o universo de cada ser humano, respeitar as
diferenças, brindar as descobertas, buscar a evolução.

"Quando a gente acha que tem todas as respostas, vem a vida e muda
todas as perguntas"

Maria Clara Oliveira

sexta-feira, 5 de março de 2010

Stranger than Fiction









ficha técnica
gênero:Comédia
duração:01 hs 53 min
ano de lançamento:2006
site oficial:http://www.sonypictures.com/movies/strangerthanfiction/
estúdio:Mandate Pictures / Three Strange Angels / Crick Pictures LLC
distribuidora:Columbia Pictures / Sony Pictures Entertainment
direção: Marc Forster
roteiro:Zach Helm
produção:Lindsay Doran
música:Britt Daniel e Brian Reitzell
fotografia:Roberto Schaefer
direção de arte:Craig Jackson
figurino:Frank L. Fleming
edição:Matt Chesse
efeitos especiais:Digital Dimension / Proof / Fiction Science / Intelligent Creatures Inc. / MK 12 / Mokko Studio / Klon Films / Bar X Seven / Double Negative



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sinopse:Certa manhã Harold Crick (Will Ferrell), um funcionário da Receita Federal, passa a ouvir seus pensamentos como se fossem narrados por uma voz feminina. A voz narra não apenas suas idéias, mas também seus sentimentos e atos com grande precisão. Apenas Harold consegue ouvir esta voz, o que o faz ficar agoniado. Esta sensação aumenta ainda mais quando descobre pela voz que está prestes a morrer, o que o faz desesperadamente tentar descobrir quem está falando em sua cabeça e como impedir sua própria morte.

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elenco:Will Ferrell (Harold Crick)
Denise Hughes (Carla)
Tony Hale (Dave)
Maggie Gyllenhaal (Ana Pascal)
Emma Thompson (Kay Eiffel)
Queen Latifah (Penny Escher)
Tom Hulce (Dr. Cayly)
Linda Hunt (Dr. Mittag-Leffler)
Dustin Hoffman (Prof. Jules Hilbert)
Thomas R. Trojanowski (Professor)
Kristin Chenoweth (Âncora de TV)
Christian Solte

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Everything You Want

fato: estava eu, no sofá, e sim, queria assistir uma comédia romântica, sabe como é neh?



















Estava passando 'A arte do amor', dai logo me interessei já pensando que devia ser normal..me supreendi! vale a pena ver!
Só a trilha sonora que é meia boca, toda comédia romântica em que ter MAYBE IT'S JUST ME do Butch Walker, senão não é comédia romântica! Rá!

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Sinopse

Abby (Shiri Appleby) é uma jovem artista que tem um amigo de infância, Sy (Orlando Seale), que acaba se tornando seu namorado... imaginário. Abby inventou Sy para suprir a falta de atenção dos pais e levou o personagem de sua infância para a vida adulta. Agora, já na faculdade, ela conhece Quinn (Nick Zano) e ao se apaixonar começa a buscar um modo de contar a verdade.


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Trilha sonora:

1 Ready to Rain - Leslie Mills
2 On A Day Like Today - Stephenie Pearson
3 Distracted - John McVey
4 In Your Arms - Amelia's Dream
5 Beautiful - Ted Bruner
6 We Need A Love Song - Single
7 Love Surreal - Joslyn
8 Satisfied - Bus Stop
9 Wound Up In You - Ted Bruner
10 If I Could Fly - Charity Chapman
11 Blind Faith - Jay Johnson
12 You Make Me Wanna Fall - Amy Collier
13 Living A Lie - Chris Clouse


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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Os piores trocadilhos do mundo

By Tudo Bizarro





















* Eu gosto de tomate, a Volksvagem
* Eu gosto do pernalonga o Marcelo Tas
* Gosto do Bahuan, o Tim Maia
* Eu como camarão, o presidente Lula.
* Eu gosto da Ivete Sangalo, o Brad Pitty.
* Eu disse credo, o Oswaldo Cruz.
* Que Deus olhe por mim e que Celso Portiolli.
* Eu tenho tigre, a Nara Leão.
* Tem gente gente que fala de morte, o Capitão Nascimento.
* Eu gosto de Chapolin, o Hugo Chávez
* Eu prefiro ônibus. O James Bond.
* Você escreve, enquanto eu e a Ruth Lemos.
* Meu colar é comprado, o da Nelly Furtado.
* Em mim não dói, mas no Godoy.
* Eu lavo o cabelo com Seda, o Eric Johnson.
* Adoro comer maçã, a Dani Bananinha.
* Eu durmo tarde, mas o Seu Madruga.
* Yo no hablo español múy bién, pero Galvão Bueno.
* Vou comprar um Passat, o Joel Santana.
* Eu tenho uma casa pequena. O Carlos Casagrande.
* Eu prefiro ciclone, a Hilda Furacão e o Tony Tornado.
* Gosto de comer torresmo, o Kevin Bacon.
* Eu queria me chamar Francisco, o Erasmo Carlos.
* Eu crio foca, o Paulo Morsa.
* Eu adoro chiclete, o Carlinhos Bala.
* A Maria é da cidade, o Martinho da Vila e a Vanessa da Mata.
* Você faria papel de trouxa? O Reginaldo Faria.
* Eu escovo os dentes 3 vezes ao dia. O Joãozinho Trinta.
* Eu gosto de chá gelado. O Clark Kent.
* Eu prefiro tubarão. A Cláudia Raia.
* Eu como carne, o Felipe Massa.
* Eu prefiro Bom Bril, o Bob Esponja.
* Eu conto meses, a Cameron Diaz.
* Eu fujo. O Chiquinho Scarpa.
* Eu uso telefone convencional. O Édson Celulari.
* Eu acordo mais tarde do que deveria e o Edir Macedo.
* Geralmente, para pintar, uso Tigre, Rick Renner.
* Eu uso Havaianas, a Tomb Raider.
* Sempre gostei mais do Taffarel, o Caetano Veloso.
* Eu abasteço com gasolina, o Vin Diesel.
* Eu não vou furar! O Juca Kfouri!
* Eu prefiro Sandy, o Caio Júnior.
* O cartucho de minha impressora é "Black", mas a do Fernando "Collor".
* Eu limpo com sabão. A Maria Cândida.
* Eu tomo Biotônico Importado. O Ary Fontoura
* Eu encho o balde. O Valderrama!
* João era pipoqueiro, o Zeca Baleiro.
* Eu vou ao Shopping, o Walter Mercado.
* Eu estou escrevendon, o John Lennon.
* Na minha casa tem piscina, vem Canadá.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Antologia









Composição: Shakira

Para amarte necesito una razón
Y es difícil creer que no exista
Una más que este amor

Sobra tanto dentro
De este corazón
Que a pesar de que dicen
Que los años son sabios
Todavía se siente el dolor

Porque todo el tiempo que pasé junto a ti
Dejó tejido su hilo dentro de mí

Y aprendí a quitar al tiempo los segundos
Tu me hiciste ver el cielo aún más profundo
Junto a ti creo que aumenté más de tres kilos
Con tus tantos dulces besos repartidos
Desarrollaste mi sentido del olfato
Y fue por ti que aprendí a querer los gatos
Despegaste del cemento mis zapatos
Para escapar los dos volando un rato

Pero olvidaste una final instrucción
Porque aún no sé como vivir sin tu amor

Y descubrí lo que significa una rosa
Me enseñaste a decir mentiras piadosas
Para poder verte a horas no adecuadas
Y a reemplazar palabras por miradas
Y fue por ti que escribí más de cien canciones
Y hasta perdoné tus equivocaciones
Y conoci más de mil formas de besar
Y fue por ti que descubrí lo que es amar
Lo que es amar


http://www.youtube.com/watch?v=ZxSIBi5gdMQ

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Os Fantasmas Se Divertem (Beetlejuice)
























Sinopse

Após morrerem quando o carro deles cai em um rio, Barbara Maitland (Geena Davis) e Adam Maitland (Alec Baldwin) se vêem como fantasmas que não podem sair da sua casa de campo na Nova Inglaterra, pois antes que possam ganhar suas asas têm que ocupar a casa como fantasmas pelos próximos cinqüenta anos. A paz é rompida quando Charles (Jeffrey Jones) e Delia Deitz (Catherine O'Hara), um casal de novos-ricos, compra a casa. Mas os Maitland são inofensivos como fantasmas e os esforços para espantar os compradores acaba em fracasso. E se o casal não fica apavavorado, Lydia Deitz (Winona Ryder), a excêntrica e dark filha deles, pode ver e falar com Barbara e Adam, que contratam os serviços de um Beetlejuice (Michael Keaton), um "bio-exorcista", para apavorar os moradores, apesar de sentirem simpatia por Lydia. Mas logo a situação foge do controle.


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Informações Técnicas
Título no Brasil: Os Fantasmas Se Divertem
Título Original: Beetlejuice
País de Origem: EUA
Gênero: Comédia / Suspense
Classificação etária: Livre
Tempo de Duração: 92 minutos
Ano de Lançamento: 1988
Site Oficial:
Estúdio/Distrib.: Warner Home Video

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Nota:Sempre acompanhei os filmes do diretor, e a junção do diretor, com o ator Johnny Deep melhor ainda!


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Direção:Tim Burton
Nome de Registro
Timothy William Burton
Altura
1.82 m
Data de Nascimento
25/08/1958
(51 anos e 5 meses)
Local de Nascimento
Burbank, Califórnia, EUA

Filmografia

Alice no País das Maravilhas (Alice in Wonderland) (2010) [ esse eu quero assistir!]
Sweeney Todd: O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet (Sweeney Todd: The Demon Barber of Fleet Street) (2007)
A Noiva-Cadáver (Corpse Bride / Tim Burton's Corpse Bride) (2005)
A Fantástica Fábrica de Chocolate (Charlie and the Chocolate Factory) (2005)
Peixe Grande e Suas Histórias Maravilhosas (Big Fish) (2003)
O Planeta dos Macacos (2001) (Planet of the Apes) (2001)
A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça (Sleepy Hollow) (1999)
Marte Ataca! (Mars Attacks!) (1996)
Ed Wood (1994)
Vida de Solteiro (Singles) (1992)
Batman - O Retorno (Batman Returns) (1992)
Edward Mãos de Tesoura (Edward Scissorhands) (1990)
Batman (1989)
Os Fantasmas Se Divertem (Beetlejuice) (1988)

sábado, 23 de janeiro de 2010

Top 10

Já que estamos em 2010, nada melhor que alguns tops 10 neh?
O primeiro do ano vai para: as mentiras esfarrapadas que os homens contam, e a gente finge que acredita!


bora lá!






















Imagina! Eu? Olhando para aquela moça de calça rosa?" Esta afirmação soa familiar aos seus ouvidos? É somente mais uma das mentiras que constam no arsenal masculino. Se você já ouviu esta pérola, sinta-se feliz, pois você é uma pessoa normal. Aliás, se nunca tivesse escutado, não seria você a anormal, mas, sim, seu namorado, marido, ou aquele pretendente do trabalho. Afinal, quem não conta uma mentirinha dessas de vez em quando?

Além das mentiras esfarrapadas, existem aquelas da categoria "para o bem da humanidade". "Na verdade, quando mentem é porque precisam. Para proteger o outro - e de preferência, a outra. Foi assim com a mãe, a namorada, a mulher, a sogra. Questão de sobrevivência. Tudo pelo bom convívio social. Os homens só mentem, no fundo, para poupar as pessoas, e, sobretudo, para o bem das mulheres", afirma Luis Fernando Veríssimo, cronista e observador bem-humorado do cotidiano brasileiro, em seu livro As mentiras que os homens contam.

Em alguns casos, o parceiro mente, você sossega e o assunto "nós dois" vai sendo adiado indefinidamente. É claro que, às vezes, eles entram neste jogo sem perceber, por pura confusão sentimental. Aqueles que detestam conversar e, muito menos, expor os sentimentos são capazes de fazer ou falar qualquer coisa para escapar deste tipo de papo (especialmente quando estão pensando em cair fora do relacionamento). Nestes casos, a mentira aparece como uma solução fácil, rápido e "indolor".

A pior vítima deste bombardeio emocional é a mulher apaixonada. Aquela que prefere não ver. Quem está enamorada quer tudo... E, geralmente, prefere o mínimo ao mais ou menos. Por isso, listamos, aqui, dez mentiras para você ficar esperta. Elas fazem parte da infinita lista que os homens carregam na cachola. É claro que as mulheres também mentem, mas, convenhamos, são bem mais sutis e, muitas vezes... atrizes de primeira categoria.

Daniela Noyori/Redação Terra


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Te ligo

Esta é uma mentira clássica. E, geralmente, destinada às solteiras. Se a frase realmente só tiver estas duas palavrinhas "te" e "ligo", esqueça. Ela é sinônimo de "a gente se vê por aí". Ou seja, não significa nada. Claro que há exceções. Há aqueles homens tímidos que insistem em economizar palavras.

Em alguns casos, quando ele está realmente interessado, a frase é um pouco maior: "Te ligo amanhã para combinar um cinema". Ou então: "Te ligo no fim de semana para ir junto na festa". Pode ser ainda: "Te ligo na segunda-feira para contar como foi a viagem". Entendeu?

O "eu te ligo" pode significar várias coisas. Ele pode te telefonar tanto hoje à noite como daqui há um mês ou na próxima encarnação. Esta é uma desculpa (muito usada pelas mulheres, aliás) para sair de fininho de uma relação.

Se ele não retorna a ligação uma vez, tudo bem. Sua "futura sogra" pode estar realmente doente e ele, encarregado dos cuidados. Mas se esta falta de educação acontecer duas, três ou mais vezes, a mentirosa passa a ser você, não? Você que está mentindo para si mesma e não quer acreditar na triste realidade.

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» Só um pouquinho
» Ninguém vai ficar sabendo
» Não vai dar para sair hoje
» Adorei sua calça nova
» Claro que te amo
» Eu sou diferente dos outros


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Estou confuso

Esta é a frase preferida quando eles não querem dizer o que realmente está acontecendo. Ela pode ter milhões de significados. Os mais comuns são:
1- não estou a fim de nenhum compromisso
2- estou interessado em outra mulher

Mesmo que ele esteja realmente confuso, se não houver nenhuma explicação coerente, o sujeito pisou na bola. Não adianta somente falar... Onde ficam os "por quês" que gostamos tanto? No mínimo, você precisa escutar uma explicação. Mas, cuidado, pois vir outra mentira pela frente... Chame-o para uma conversa séria. Se ele fugir, desista.

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Vou terminar com a outra logo

Esta é uma mentira para aquelas que adoram se meter em confusão. É geralmente ouvida por mulheres que se relacionam com homens comprometidos. Ele diz que está apaixonado por você e em crise com a "outra". Em primeiro lugar, por que você foi entrar em um terreno tão complicado? Se a paixão pintou e não teve jeito, o melhor a fazer é esperar sentada.

Passa um dia, uma semana, um mês e fica tudo na mesma. Quanto mais ele enrola, maior a probabilidade de estar mentindo. Talvez falte coragem para tomar alguma atitude ou ele esteja a fim de ficar com as duas. Nenhuma destas alternativas é satisfatória, certo? Se você não for masoquista, saia desssa.

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É óbvio que escutei

Sabe quando você conta tudo o que está te chateando no relacionamento, ou então, aquele dia em que você quer desabafar com alguém? Muitas vezes, seu companheiro não é a pessoas mais indicada para ser o ouvinte.

A maioria dos homens não gosta do papel de "conselheiro sentimental". Nestas horas, a frase "É claro que eu ouvi tudo, meu bem" é uma boa saída para estes marmanjos insensíveis. Entretanto, não desista. No dia em que ele também estiver precisando de uma psicóloga particular, faça-o lembrar de como é importante ter um ombro amigo.

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27 expressões vintage

























por Revista Gloss



Ele é um pão.
Peguei o maior pileque.
Estou super grilada.
É o últimmo grito da moda.
Está na crista da onda.
Roupa estribada, hein?
Joinha?
Quer valer quanto?
É o maior barato!
Que pisante bacana!
Tá na maioe beca, hein?
Ah, tô na estica!
Ela é prafrentex.
É uma brasa, mora?
Que broto!
olha lá a cocotinha.
Estou na maior fossa.
Chocante!
Tirando a maior onda.
Bate um fio para fio!
Uh, tererê!
Tá tudo dominda.
É batata!
É a maoir coqueluche!
Vai ficar morgando?
Tô no maior relax.
Supimpa!

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

How to Deal

Titulo Original: How to Deal

Gênero: Comédia / Drama/ Romance

Duração: 101 min

Ano: 2003










Sinopse
Esta comédia dramática adolescente é um veículo perfeito para o estrelato da cantora pop e atriz Mandy Moore (Um Amor para Recordar; Diário de uma Princesa). Ela interpreta Halley Martin, uma garota desiludida com o amor por conhecer vários casais separados. Seus pais acabam de se divorciar. O pai tem uma namorada mais jovem do que ele, com quem ela não se dá. E sua mãe, Lydia (Allison Janney, de A Enfermeira Betty e da telessérie The West Wing), passa agora a maior parte do tempo sozinha. A irmã de Halley, por sua vez, está apenas interessada em seu casamento com um jovem conservador, que acontecerá em breve. Como se não bastasse, todos os seus colegas de colégio são fúteis. Halley está certa de que o verdadeiro amor não existe. Um trágico acidente, porém, a leva a conhecer Macon Forrester (Trent Ford, de Assasinato em Gosford Park), o que lhe revela que a paixão pode surgir sob as mais estranhas circunstâncias. O filme, de sensibilidade feminina, discute o fim da infância, a perda da virgindade e o primeiro amor, tendo sido adaptado de dois romances da autoria de Sarah Dessen. A trilha sonora pop inclui nomes de ponta como Cat Stevens, Howlin' Wolf e os moderninhos Beth Orton, Flaming Lips, e Liz Phair.

Elenco e Equipe Técnica
Mandy Moore ... Halley Martin
Allison Janney ... Lydia Martin
Trent Ford ... Macon Forrester
Alexandra Holden ... Scarlett Smith
Dylan Baker ... Steve Beckwith
Nina Foch ... Grandma Halley
Mackenzie Astin ... Lewis Warsher
Connie Ray ... Marion Smith
Mary Catherine Garrison ... Ashley Martin
Sonja Smits ... Carol Warsher
Laura Catalano ... Lorna Queen
Ray Kahnert ... Donald Sherwood
Andrew Gillies ... Buck Warsher
John White ... Michael Sherwood
Alison MacLeod ... Sharon Sherwood
Bill Lake ... Ed
Charlotte Sullivan ... Elizabeth Gunderson
Philip Akin ... Mr. Bowden
Claire Crawford ... Seamstress
Enis Esmer ... Ronnie

Direção: Clare Kilner

Roteiro: Sarah Dessen

Edição: Shawna Callahan

Produção: Toby Emmerich

Estúdio: Focus Features

Distribuição: New Line Cinema



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Adorooo! Me lembro a primeira vez que assisti esse filme! dai não parei mais!